Prio (PRIO3) se torna melhor alternativa para exposição em setor de petróleo no Brasil, diz Credit Suisse
A Prio (PRIO3) se tornou a melhor alternativa no setor de petróleo e gás do Brasil para se expor ao mercado da commodity, diz o Credit Suisse. O banco destaca que a Petrobras tem atratividade reduzida por conta dos riscos políticos envolvendo a empresa após as eleições presidenciais.
Os analistas Regis Cardoso e Marcelo Gumiero escrevem que o barril do Brent deve se manter em US$ 85 ao fim de 2023, se sustentando na escassez da oferta da commodity, o que compensa uma possível queda na demanda com a recessão econômica global. No longo prazo, o preço deve ser de US$ 70 o barril.
Neste cenário de aumento de produção limitada dos países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o banco acredita que Estados Unidos e Brasil podem se beneficiar, aumentando exportações ao crescer volumes. O plano estratégico da Petrobras prevê o aumento de 400 mil barris por dia até 2027.
Os analistas ainda não incorporam os riscos políticos na sua análise da Petrobras, estimando um Ebitda de US$ 52 bilhões em 2023 e lucro de US$ 19 bilhões, impactado principalmente por maiores despesas financeiras. O banco tem recomendação neutra e preço-alvo em US$ 16 para os recibos de ação (ADRs) negociados em Nova York.
Eles apontam que a percepção de risco vai continuar pressionando as ações da Petrobras nos próximos meses, deixando os papéis voláteis, até o novo governo dar um direcionamento para a companhia. As questões de governança e política de dividendos devem ficar no fronte das atenções.
No caso da Prio, que tem recomendação de compra e preço-alvo em R$ 42, o Credit Suisse nota que a companhia está aumentando produção ao iniciar e expandir operações de ativos adquiridos. Além disso, a empresa permanece ativo na busca por novos ativos, o que cria gatilhos positivos em potencial.
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